A humanidade sempre viveu momentos de terrorismo. Seja na
época antiga durante as grandes batalhas, onde uma nação conquistava a outra
através de lutas sangrentas e muito barbarismo; ou seja, na época atual, onde
estados, seitas e grupos radicais assumem atentados para protestarem,
reivindicarem ou rebelarem contra um regime, uma ideologia ou uma situação
política-econômica-social.
No
mundo contemporâneo, onde a globalização e o acesso aos diversos recursos tecnológicos,
principalmente de informática e internet, assistimos em tempo real dos
acontecimentos em todas as partes do planeta. E, juntos a essas imagens, somos
também induzidos a acreditar nas informações e considerações das mídias
responsáveis por essas divulgações.
Então,
questionamos: “Porque tantas pessoas matam e morrem por determinadas causas,
sejam elas políticas, religiosas, econômicas ou culturais?”
É
mais que necessário a sociedade compreender as ideologias que movem as práticas
terroristas e os discursos construídos sobre essas práticas. Observamos que a
cada ano que passa, a humanidade se sente mais acuada e receosa, temerosa de
ataques com armas de destruição em massa.
E qual seria a solução?
Seria
uma intervenção militar, como os americanos fizeram no Iraque e Afeganistão à
procura do líder do terrorismo do Al Qaeda e do ditador Saddan Hussein?
Lembrando que o primeiro foi responsável pelo maior atentado terrorista nos
Estados Unidos e o segundo desafiou a nação mais poderosa do mundo, quando
proibiu a inspeção de seus arsenais militares. E a conseqüência foi a morte
desses dois.
Ou
talvez a solução fosse uma reunião com os participantes da ONU, representantes
das organizações governamentais e não governamentais, religiosos e representantes
dos estados e grupos envolvidos nos ataques terroristas. Sendo o objetivo a
busca de uma solução pacífica a curto, médio e longo prazo. Onde as palavras
compreensão, tolerância, perdão, respeito, dentre outras se uniriam em torno de
um documento mundial para resolver as pendências, injustiças e prioridades de
cada situação.
Somos
uma só raça: a humana! As divisões, o radicalismo, são posições primitivas que
não permitem a evolução do ser humano. Independente de religião, etnia,
política, precisamos alcançar o equilíbrio do planeta para vivermos em harmonia
com a natureza e conosco mesmo, O terrorismo é uma arma que mata sob a capa do
protesto, do idealismo e do radicalismo. Quem nos criou tinha como intenção ter
uma raça que evoluísse com os aprendizados.
O
terrorismo é o oposto à evolução! Não se recupera um doente batendo nele. Mas,
devemos remediá-lo e cuidar das causas da doença. Portanto, caros leitores, a
nossa meta durante a vida é evoluirmos para nos tornarmos seres dignos da nossa
raça humana. Ou será que nos consideramos como os animais selvagens que matam
para ocupar território, para suprir suas necessidades fisiológicas e de
sobrevivência?
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