Estamos diante de um país
descrente politicamente, financeiramente, socialmente...
E a gente nem sabe para onde
vai;
Estamos diante de uma nação
doente na saúde, na educação, na segurança e órfã de mãe e de pai;
Estamos buscando uma solução
urgente, sem que a gente saiba para onde vai;
E assim, chegamos à
conclusão que a nossa nação é reflexo da mentalidade contemporânea; que prefere
ficar na faixa litorânea a enfrentar a lida do dia a dia.
Então, chegamos à conclusão
que Rui Barbosa foi um profeta;
Que sua visão estava certa:
“De tanto ver triunfar as
nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a
desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”
A crise do Brasil é muito
mais que financeira, é uma crise de valores morais e éticos.
A liderança é uma poderosa
combinação de estratégia e caráter. Mas se tiver de passar sem um, que seja
estratégia*.
O país caiu na sua
realidade: somos um país em desenvolvimento. Recebemos o título de país
emergente. Coisa mendaz!
Somos um país miseravelmente
governado!
Executivo, legislativo e
Judiciário. Três poderes e nenhuma união.
Democracia: governo do povo para o povo.
Vivemos isso?
Constituição Federal?
Artigos sexto, sétimo até o décimo
primeiro?
Muito simples: é só lançar a
PEC 241.
Senhoras e senhores, a
indignação faz parte do caráter humano. Não devemos ser coniventes com as
manipulações ardilosas de alguns para cobrir ou encobrir as mazelas do governo.
Se for preciso pagar um
preço, porque não começar por aqueles que não acrescentam nada ao país, pelo
contrário foram os causadores dessa situação que ele se encontra hoje.
O Congresso Nacional abriga
hoje cerca de 81 senadores e 513 deputados, que hoje perderam o crédito e o
apoio da maioria dos brasileiros. O que dizer da lei que obriga os veículos
automotores a estarem com os faróis acesos durante o dia, num país que é tido
como a nação do sol?
Entre tantas asneiras que eu
já li, esta ganha destaque:
O Deputado Federal Heráclito
Fortes do PSB do Piauí criou um projeto, onde quer que os ventos sejam
patrimônio da União, para o Estado receber royalties a partir da geração de
energia eólica.
Seria trágico se não fosse
cômico.
Diante disso tudo uma coisa
é certa: não sabemos escolher nossos representantes, nossos governantes. Talvez
estejamos vivendo num país diferente onde queremos eleger nossos “Dons Quixotes
De La Mancha” e seus fiéis escudeiros “Sanchos Panças” para lutar contra os
moinhos de ventos.
*Matéria publicada no Jornal Tribuna de Sete lagoas por Paulo Roberto de Sousa Moraes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário