Segundo estudo da OMS (Organização Mundial da Saúde), o
Brasil até 2050 triplicará o número de idosos, crescendo acima da média mundial,
que será o dobro da população atual. Atualmente a população de idosos no Brasil
gira em torno de 12,5% e deverá chegar aos 30% em 2050. Ou seja, o Brasil será
um país de idosos. Isso causará não só impacto sobre a previdência, a economia
e a sociedade, mas principalmente, sobre dia a dia das pessoas.
E quando o
idoso não puder mais viver sozinho e depender da ajuda da família?
Muitos, quando não podem mais viver sozinhos, quer seja pela
idade ou condição física, passam a morar com parentes, muitas vezes já casados
e com famílias próprias. Então, eles se veem apertados em um espaço exíguo, e a
situação piora quando o idoso não consegue mais se locomover sozinho e
necessita fazer uso de cadeira de rodas, cadeira de banho e outros acessórios
que muda totalmente a rotina familiar.
Nesse
momento, é importante a família se reunir e, juntos, decidir o que melhor fazer
para dele cuidar. Nada de criar um clima de desunião, como alguns impõe que não
aceitam a internação do idoso num asilo, mais por orgulho e vaidade do que por
uma consideração. Às vezes é muito comum, alguns empurrarem a responsabilidade
para as filhas solteiras e/ou sem filhos, como se estas não tivessem suas
preocupações.
É preciso
levar em consideração a situação atual do idoso. Sua saúde física e mental, sua
formação e suas manias, assim como outros aspectos. Sendo que, em muitas vezes,
faz-se necessário a contratação de um profissional, como enfermeiro,
fisioterapeuta ou o cuidador de idosos, profissão que vem crescendo bastante
nos últimos tempos.
Porém,
muitas famílias não têm condições de pagar profissionais para cuidar do idoso.
E a solução mais viável para eles seria a internação do idoso num asilo ou casa
de repouso. E por melhor que seja a instituição para abrigar idosos, a maioria
deles não se sente à vontade e diz que foi abandonada pelos filhos e netos.
Esses sentimentos são muito dolorosos e podem até causar uma depressão. Mas,
caso essa seja a única alternativa, a família deve ter presença constante para
amenizar a solidão e o desconforto de sair de uma casa familiar. Pode-se fazer
uma escala diária de visita ou pelo menos três vezes por semana. Assim, o idoso
se sentirá mais valorizado e satisfeito por receber atenção, carinho e amor dos
que o irão lhe visitar.
Amigos e
amigas, o melhor presente que um filho (a) pode dar para sua mãe ou seu pai é o
acolhendo com carinho, com consideração e com amor na sua velhice. Dessa
maneira estarão retribuindo um pouco do que eles fizeram quando vocês eram
crianças. Faça o melhor que puder para garantir a alegria de viver para os seus
pais!