Estamos
no Século XXI. Nossos antepassados dos séculos XVIII e XIX ou até mesmo do
século XX sempre imaginavam um século de grande desenvolvimento econômico,
tecnológico, cultural e social. Mas, sob o olhar do mundo civilizado, ainda
somos animais irracionais buscando saciar nossos instintos e nossos anseios.
Vejamos apenas um triste quesito da nossa
animalidade: “A violência”.
Segundo pesquisa realizada no ano de 2014 do
Atlas da Violência, com parceria do instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada
(IPEA) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o Brasil registrou
59.627 homicídios. Uma média de 163 por dia. O maior número já registrado em
território nacional, colocando o país em primeiro lugar no ranking desse tipo
de crime. Comparando com uma guerra como a infindável entre israelenses e
palestinos, onde morrem por dia 66 pessoas, o Brasil vive uma guerra não
declarada.
Os números de pesquisa no Brasil sobre a
violência não são tão exatos, mas essa taxa de violência por mortes não
naturais aumentam, pois não estão computadas as mortes por latrocínio (roubo
seguido de morte), acidentes de trânsito, suicídio e outros tipos de acidentes.
O cenário mundial torna-se mais macabro
com as mortes por fome e doenças contagiosas em várias regiões da África, nas regiões
de conflitos do Oriente Médio e nos campos de refugiados espalhados pela Europa
e Ásia; as milhares de mortes produzidas pelo terrorismo internacional; e as
milhões de mortes derivadas do tráfico de drogas em todos os lugares do
planeta.
Diante de tudo isso, devemos perguntar:
“Qual o valor da vida humana?” Ou que sabe, poderíamos perguntar: “O ser humano
é provido de inteligência e somos guiados por um ser superior?”
Em minha limitada capacidade humana, sinto
que precisamos evoluir. Como? Quebrando as barreiras preconceituosas de
nacionalidade, raça, religião, cor, posição social, sexo, idade, dentre outras,
e criando um conceito de um só povo, uma só raça e com um único objetivo:
alcançar uma vida plena para todos. Todos trabalhando para o bem estar de
todos. Lembrando os grandes enviados para transformar a humanidade, devemos
“Amar uns aos outros”, “O que somos é conseqüência do que pensamos”, “Este
mundo é o campo que semeamos para o outro”
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