segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
sábado, 12 de dezembro de 2015
NOSSA VIAGEM À ARACAJU EM 2014 - 1ª PARTE
sábado, 14 de novembro de 2015
ÁGUA, ELA VAI ACABAR?
Artigo publicado no Jornal Tribuna de Sete Lagoas no dia 07 de novembro de 2015.
Água, elemento natural, mineral, essencial à vida humana e à
toda diversidade biológica do Planeta Terra. Ao contrário do que se pensava, a
água é um recurso esgotável, apesar de quase dois terços de o nosso planeta ter
a superfície ocupada por esse líquido tão precioso. Então surge a pergunta: “A
água vai acabar no mundo?” Conforme especialistas na área ambiental a resposta
é negativa. O ciclo hidrológico se renova constantemente. Mas a questão é como está
sendo usados os recursos hídricos que possui o planeta e qual sua
qualidade?
Em
todo o planeta 97% da água é salgada, ou seja, estão nos mares e oceanos. E os
outros 3% de água doce estão na sua maior parte em geleiras, sobrando pouca
porcentagem para os seres humanos usufruírem dos lagos e rios. Dessa pequena
porção, quase 80% dela é usada pela agricultura e indústria. O que sobra disso
é o que usamos para o nosso consumo.
Porém,
o fator mais preocupante nessa questão é quanto à qualidade da água e a
conservação de suas fontes. O que muito se vê nos grandes centros urbanos, hoje
em dia, são rios, córregos e lagoas poluídos e contaminados. E água poluída é
diferente de água contaminada. A primeira tem seu odor, gosto e cor alterados,
além de perder seus sais minerais. A segunda contém elementos pesados, como
radioativos e elementos bastante nocivos à saúde dos seres vivos.
Estamos
vivendo atualmente períodos constantes de estiagem e seca, o que compromete
grandemente os reservatórios das companhias de água e esgoto, que servem para
abastecer à população nas cidades. A explicação para essa falta de chuvas no
nosso país, que possui a maior porcentagem de água doce do mundo, revela-se em
diversos fatores. Dentre eles, está o desmatamento clandestino e desordenado,
principalmente na Amazônia; a falta de políticas para conservação das nascentes
dos rios e da mata ciliar de seu manancial; a falta de uma constante campanha
de conscientização da população para o uso racional da água; a falta de uma
concreta política mundial de conservação do meio ambiente e controle dos meios
de poluição.
Além
desses fatores, existem ainda outros fatores que contribuem para o descontrole
climático, causando grandes desastres ambientais em todo o nosso planeta.
Diante dessa realidade, resta-nos fazer e ser parte daqueles que acreditam na
recuperação ambiental do Planeta Terra. Para isso devemos buscar alternativas
para o uso inteligente da água; denunciar atitudes que prejudicam o ciclo
hidrográfico, como jogar lixo nas ruas e rios, lavar calçadas com mangueiras, desmatar
áreas de preservação, indústrias que despejam dejetos nos rios; apoiar e
fiscalizar projetos para conservação de recursos hídricos em seu município,
entre outros.
Enfim,
lutar pela quantidade e qualidade da água começa por cada um de nós. Não é só
obrigação da prefeitura e do governo. Recebemos de herança de nossos
antepassados, rios caudalosos, com águas cristalinas e estações bem definidas.
Não vamos deixar para os nossos netos rios mortos, com águas poluídas e
estações descontroladas. Vamos arregaçar as mangas e lutar pela água, pela
nossa vida!
Paulo Roberto de Sousa Moraes – escritor –
paulosmoraes1000@gmail.com
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
QUEM AMA, APANHA ROSAS PARA SUA AMADA
Gostaria
de comentar com vocês, caros leitores, que outro dia, algo fora do meu
cotidiano me surpreendeu. Eu estava visitando um daqueles enormes shoppings em Belo Horizonte ,
apenas para relaxar a mente e, quem sabe, comprar um presentinho para minha
querida esposa.
Até
que avistei ao meu lado duas moças, que deveriam ter idades entre 25 a 30 anos. A mais nova
tinha um nenê no colo e a outra um garotinho de uns seis anos ao seu lado. Eu
estava ali, apenas olhando alguns sapatos na vitrine de uma loja, com a
intenção de escolher aquele que mais agradaria a minha esposa. Embora não
quisesse escutar a conversa das duas moças, devido à pequena distância entre
nós e o diálogo em alto tom, acabei
ouvindo:
“_
O Haroldo me disse que se eu me separar dele, ele me mata, Sandra!” – disse a
moça com a criança no colo e em tom de desespero.
E
a outra moça logo lhe respondeu:
“_
Você é uma bobona mesmo, né Stefani! Vai lá na delegacia e denuncia ele por
ameaça, uai!”
“_
Não, Sandra! Mas, eu gosto muito dele! Não posso fazer isso não!”
E
nesse momento, a que falava começou a chorar. E logo em seguida, as duas se
abraçaram.
E,
já um pouco constrangido por aquela situação, eu resolvi me afastar para uma
vitrine mais distante. Foi quando eu percebi que a moça que chorava tinha dois
hematomas enormes, um no olho direito e o outro no maxilar esquerdo.
Pois
bem, meus caros leitores do Jornal Tribuna, a que ponto chegou a nossa
sociedade?! Parece que virou moda ou agora é prática habitual, o namorado, o
marido ou sei lá o quê, quando se sentir rejeitado pela namorada, esposa ou sei
lá o quê, bater, espancar e por fim, matar. Quantas vidas se perderam dessa
forma?
Acredito
que nem a filosofia, a psicologia e a psiquiatria têm uma explicação correta
para esse fenômeno. Ou será que os antropólogos poderão afirmar que isso é
fruto do instinto pré-histórico do macho humano?
Falta
de tolerância, falta de amor ou falta de vergonha na cara. Sim. É isso que está
faltando em nossos dirigentes! Precisamos ser mais enérgicos com àqueles que
não querem cumprir com suas responsabilidades, seus compromissos e seus
deveres. Devido aos afazeres da vida moderna, muitos ainda não se deram conta
de que viver em família, construir um lar e constituir uma família, não é
simplesmente casar ou morar junto. São duas vidas que se unem para formar uma
só! São novos pais e mães para servirem de exemplo para seus filhos; É um casal
novo para formar uma nova sociedade.
Casais,
sejam namorados, noivos, casados ou ajuntados, antes de escolherem um ao outro,
lembrem-se que, antes de tudo, vocês são seres humanos e, em hipótese nenhuma,
devem ser infelizes nas mãos do outro. Portanto, sua dignidade está em primeiro
lugar. Para se viver uma união estável, saudável, harmoniosa e feliz, tem que
haver, acima de tudo, respeito, amor e doação. Caso contrário, seus sonhos se
tornarão verdadeiros pesadelos. E para terminar deixo aqui algumas frases que
representam esse amor para os casais: “Quem ama cuida!”. “Quem ama não maltrata
o outro!” “Quem vive sofrendo no amor, acaba morrendo no sofrimento!” Ou o melhor deles: “Aquele que ama prefere
apanhar rosas para sua amada, do que achar que ser macho é bater e ficar sem
nada”.
sábado, 5 de setembro de 2015
O BOOM DO BRASIL
Crônica publicada no Jornal Tribuna de Sete Lagoas em 05 de setembro de 2015:
Não! Você não está lendo um erro
ortográfico! Não quero dizer aqui que falarei sobre o bom do Brasil, mas sobre
o “boom” do Brasil. A palavra boom (bum), de origem inglesa, significa
crescimento acelerado nos negócios ou na aceitação de um produto; período de
expansão da economia; uma súbita elevação nos preços.
Após anos de inflação e hiperinflação,
o Brasil renasceu em 1994 com o “Plano Real”. Foram necessários muitos
sacrifícios, ajustes, reajustes e mudanças profundas nas estruturas econômicas,
políticas e sociais do país, para tornar o país viável. E, assim, o Brasil
conseguiu ressurgir de uma crise financeira sem precedentes. Em 1992, a inflação anual
medida pelo IPC (índice de preços ao consumidor) era os inacreditáveis
1.119,101%. Em 2002 a
variação da inflação atingiu 12,53% anual e em 2003 ficou em 9,3%. Em 2006 chegou ao seu menor índice: 3,14% em
dozes meses. E a previsão para esse ano é de 8,2%.
Para o Brasil, que hoje é considerado como um
dos países emergentes na economia mundial, estamos enfrentando uma pseudo-crise
estimulada por fatores internacionais e, principalmente, por desordens
internas. E a principal propaganda a favor dessa crise no Brasil são os
escândalos na Petrobrás e a revelação que o tarifaço (aumento exorbitante das
contas públicas, como energia elétrica e combustíveis) foi lançado após as
eleições, como uma estratégia do governo para continuar no poder, mesmo
maquiando a precariedade que se encontrava a economia na ocasião. Ou seja, além
do desacerto econômico, o que já é muito sério, se junta à falta de
credibilidade no governo.
Na pesquisa IBOPE de 01/07/2015, a presidente
Dilma Rousseff obteve a reprovação do seu governo em 68% dos entrevistados.
Maior índice de rejeição desde a redemocratização do país. Mas, afinal, o que
fazer para o país sair dessa crise financeira? Baseado na experiência de outras
épocas e de outros países, a primeira providência seria o “apertar o cinto”
contra as despesas públicas e procurar zerar o déficit do governo. Em segundo lugar,
deverá criar um cenário de confiança, otimismo e atrativos para os investidores
nacionais e internacionais. Não se melhora uma situação financeira sem capital.
E para que isso possa dar certo, será necessário escolher pessoas capacitadas e
planos adequados para buscar o equilíbrio econômico do país. Porém, uma coisa é
certa, no momento: “não se deve desesperar com os problemas e devemos sim buscar
alternativas para superar a adversidade econômica”. Exemplos: a carne bovina de
primeira está cara, troque-a pela de segunda ou de frango; a conta de energia
está mais cara, diminua o uso de aparelhos elétricos e desligue sempre lâmpadas
desnecessárias; o plano de telefone ficou mais caro, migre para um mais barato;
e assim por diante.
“Economia, frequentemente, não tem
relação com o total de dinheiro gasto, mas com a sabedoria empregada ao
gastá-lo” (Henry Ford).
Paulo Roberto de Sousa Moraes -
escritor
domingo, 26 de julho de 2015
O QUE FAZER PARA MELHORAR A EDUCAÇÃO NO BRASIL
“Educai as crianças e
não será preciso castigar os homens” (Pitágoras); “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para
a sua própria produção ou a sua construção”. (Paulo Freire).
Dentro dessas afirmações, diante de tantos erros nos
programas nacionais de educação pública e, usando tantos benefícios da
informática e das tecnologias da informação do mundo atual, atrevo-me a afirmar:
“Podemos mudar a maneira de ensinar, despertando interesse e prazer nos alunos!”.
Muitos perguntariam: “Como?” Então, antes de responder a essa pergunta, venho
mostrar a realidade da educação no Brasil. O país ocupa o 53º lugar em
educação, entre 65 países avaliados (PISA). Mesmo com o programa social que
incentivou a matrícula de 98% de crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças
ainda estão fora da escola (IBGE). O analfabetismo funcional de pessoas entre
15 e 64 anos foi registrado em 28% no ano de 2009 (IBOPE); 34% dos alunos que
chegam ao 5º ano de escolarização ainda não conseguem ler (Todos pela
Educação); 20% dos jovens que concluem o ensino fundamental, e que moram nas
grandes cidades, não dominam o uso da leitura e da escrita (Todos pela
Educação). E por fim, ainda tem os professores recebendo menos que o piso
salarial.
*PISA = Programme for International Student Assessment
( Programa Internacional de Avaliação de Estudantes).
Além dessas estatísticas, alia-se também a descontinuidade
de metas públicas para educação, o desinteresse de pais, professores e de
alunos para criar uma educação inovadora, interessante e prazerosa.
Pensando em tudo isso e respondendo a minha pergunta acima,
proponho novos rumos para a educação. Atualmente no ensino fundamental, são
ministradas simultaneamente as matérias de língua portuguesa e matemática no 1º
ao 3º ano; e acrescidas as disciplinas de história, geografia, ciências físicas
e biológicas e ainda educação física e arte a partir do 4º ano. Os alunos
estudam essas matérias ao mesmo tempo e fazem exercícios, trabalhos e
avaliações quase na mesma época. Isso os deixa bastante sobrecarregados e
tensos com a memorização de várias matérias. A proposta é ensinar uma matéria
de cada vez. Vejamos como funcionaria: De quatro turmas de 1º ano do ensino
fundamental, duas estudariam primeiro língua portuguesa e as outras duas
matemática; e depois estudariam o inverso. Assim, os estudos daquela turma
focariam somente sobre uma determinada matéria, usando recursos tecnológicos
como vídeos, data-show, além de buscar uma boa interação em mesas redondas e
formação de pequenos grupos para estudos e debates.
Comparo estudar mais de uma matéria, ao mesmo tempo, como o
trabalhador que tem dois empregos. Ele chegará ao final do dia cansado e
desmotivado para novas ideias. Com a proposta de estudar uma matéria de cada
vez, a educação se tornaria mais atraente, participativa, consciente,
interativa e adequada ao ritmo de vida atual.
Paulo Roberto de Sousa Moraes – escritor
paulosmoraes1000@gmail.com
*Artigo publicado na Coluna ATOS E FATOS ATRAVÉS DAS PALAVRAS do Jornal Tribuna de Sete Lagoas - nº 917 de 25/07/2015
quarta-feira, 8 de julho de 2015
domingo, 28 de junho de 2015
REPORTAGEM DO JORNAL TRIBUNA DE SETE LAGOAS Nº 913
SEM SAÚDE ATÉ QUANDO?
Falar que o sistema de saúde pública no Brasil é precário, rudimentar e a beira da falência é uma redundância da política brasileira. Daí vem uma pergunta: “O país tem condições de investir mais na saúde pública?” Essa resposta deveria vir do clamor popular. Mas, diante da correria do dia a dia, e também de tantas preocupações da vida moderna, preocupar-se com a saúde parece que fica em segundo plano. As pessoas estão tão envolvidas com seus trabalhos, com seus estudos, com seus projetos de uma vida melhor, ou até com seus momentos de lazer, que se esquecem que são seres humanos passíveis de adoecerem. Quando surge uma doença na vida de uma pessoa, independente de sua idade, mais parece um castigo de Deus, do que a negligência em sempre estar cuidando da saúde. Assim, também pensa o governo federal, que prioriza outros setores, que julga serem mais importantes. Será mesmo que a nossa saúde não vem em primeiro lugar? Posso citar aqui, hospitais, postos de saúde sem médicos, sem materiais básicos, sem um selo da ISO ou sem um “padrão FIFA”. Não podemos continuar a brincar com a nossa saúde, com a nossa vida. Ela merece respeito! Até quando iremos presenciar pessoas jogadas em um corredor de hospital ou pronto socorro à espera de atendimento, e que acabam morrendo aos poucos? Lembram da CPMF? Contribuição Provisória sobre a Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira. Ela, como está inserida na sua designação, foi criada em 1997 para subsidiar temporariamente a saúde pública e acabou virando mais um imposto a engordar o já inchado sistema tributário nacional até o ano de 2007.
O custo médio mensal para quem paga o plano de saúde particular fica em torno de R$500,00 a R$1000,00, não contando com internações e exames mais especializados. Ou seja, fora da realidade para o padrão de renda brasileiro.
É preciso criar o Plano de Saúde Pública Nacional (PSPN). Nas Universidades Federais seriam criadas milhares de vagas para os cursos de medicina em várias especialidades, com a cláusula de se tornarem prestadores de serviço público em postos de saúde e hospitais públicos em pelo menos dez anos. Sem ter a necessidade da importação de médicos; Seria criada uma pequena taxa proporcional a contribuição previdenciária para financiar os equipamentos. Um custo adicional, mas que aumentaria sobremaneira o investimento na modernização e manutenção nos equipamentos e materiais para exames, consultas, cirurgias, medicamentos, etc.; aumento do investimento do PIB nacional de 8 para 13% e criação do Estatuto Nacional da Saúde Pública. Com tudo isso, haveria obrigatoriamente a necessidade de se criar hospitais modernos com leitos suficientes para atender toda a população brasileira. Ou seja, o investimento em saúde pública tem que ser prioridade e considerado urgente urgentíssimo. Mais uma vez digo: “Sonhar não é pecado!”
Paulo Roberto de Sousa Moraes - escritor
Para ver todo o Jornal "Tribuna" acesse o link: http://pt.calameo.com/books/000734401396bf705cd93
quinta-feira, 4 de junho de 2015
segunda-feira, 1 de junho de 2015
2º ARTIGO DO JORNAL TRIBUNA DE SETE LAGOAS - 30/05/2015
É PRECISO MUDAR A POLÍTICA NO BRASIL
Política é uma palavra de origem Grega, relacionada com “Pólis” que significa cidade e ‘político’ é quem deve cuidar da cidade e do bem estar do povo. Mas, na concepção de muitos políticos essa significação já está ultrapassada. Hoje, política é uma palavra de origem brasileira e significa se dar bem na vida, enriquecendo através do recebimento de propinas, criar coligações entre partidos para favorecimento de cargos de poder, criar artimanhas visando sempre ganhar as eleições, e também, podemos dizer que ela é uma arte que consegue iludir a população e até criar pesquisas de opinião favoráveis aos seus interesses.
Parece brincadeira, né!? Mas, a verdade é que a política nacional a cada ano se desmoraliza mais. Como um programa cheio de bizarrices, encontramos palavras como “mensalão”, valerioduto, “sanguessuga”, “anões do orçamento”, “Operação Navalha”, “Petrolão”...
Na verdade, nós, os eleitores, que fomos os responsáveis por eles estarem lá, os políticos. Mas, como disse no meu último artigo: sonhar não é pecado! Vocês já imaginaram que nós poderíamos mudar essa situação e criar um sistema político novo? Nada de eleições! Funcionaria assim: “Quem quisesse ser candidato a um cargo público, vereador, deputado, governador, presidente, ou qualquer outro, deveria se inscrever e fazer testes de QI (Quociente de Inteligência) e testes de ética, moral e civismo, além de conhecimentos específicos do cargo pretendido. Aquele que obtivesse o melhor índice seria o escolhido para assumir o cargo.
Dessa maneira, colocaríamos no poder seres humanos com o maior e melhor índice de inteligência e raciocínio, e também bastante idôneos e íntegros. Ao contrário de escolhermos pessoas comuns para nos representar no poder, escolheríamos verdadeiros gênios para assumir cargos públicos. E, assim, as chances de termos pessoas corruptas e desqualificadas no poder seriam muito pequenas. Pensem bem! Poderíamos ter seres humanos como Alberto Santos Dumont, Albert Einstein, Galileu Galilei, Steve Jobs, dentre outros tantos assumindo cargos públicos. Ou vamos continuar colecionando escândalos políticos ano após ano? Pensem nisso!
Paulo Roberto de Sousa Moraes
Escritor
sábado, 30 de maio de 2015
À PARTIR DESTE MÊS DE MAIO/2015 EU ESTAREI ESCREVENDO NUMA COLUNA DO JORNAL TRIBUNA DE SETE LAGOAS/MG
O PESADELO DOS ACIDENTES DE TRÂNSITO
O ser humano é um organismo vivo, dotado de inteligência e habilidades interessantes. Porém, quando se fala nele para dirigir um veículo, percebemos que muitos saem do seu consciente normal e deriva para mundos diferentes. Uns se acham que estão numa pista de corrida, ainda visualizada dentro de uma tela guiada por um vídeo game; outros se veem dentro de uma nave intergaláctica, onde viaja pelo espaço sem noção do perigo; ainda outros se perdem no enredo e no fundo musical de um inesquecível filme que assistiu na tela de uma televisão. Poderia citar mais casos, mas acho que estes são suficientes para ilustrar uma realidade que nada tem a ver com um final feliz.
As estatísticas por morte no trânsito são absurdas. Você já pensou que, quando sai de casa com seu veículo, para ir até o outro lado da cidade, existe uma possibilidade de você não regressar com vida à sua casa? Pois é, esse não é um assunto agradável! Mas, é preciso refletir sobre essa realidade dos tempos atuais.
Conforme as estatísticas mundiais morrem por ano, em média, um milhão e 200 mil pessoas em todo o mundo. E pensem quantos milhões ficam inválidos. Outro dado alarmante são os gastos com os acidentes de trânsito no Brasil. Segundo estudo publicado pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) e pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) em 2006, com dados coletados em 2004 e 2005, o custo social anual dos acidentes em rodovias é da ordem de R$ 24,6 bilhões. A pesquisa constatou que o custo médio do acidente com feridos fica em torno de R$ 90 mil e com mortes esse valor chega a R$ 421 mil.
Chegamos à conclusão que é urgente o investimento na segurança de trânsito. Estradas menos perigosas, sinalização eficiente, maior efetivo de fiscalização, motoristas mais conscientes e leis de trânsito mais rigorosas.
E pensando nas mortes que presenciamos todos os dias, que desfaleçam famílias inteiras, veio-me um pensamento. Talvez um pensamento de ficção, mas poderia facilmente habitar os nossos sonhos de uma humanidade melhor: “Fazer com que o trânsito circule no subterrâneo, através de vários túneis intercalados, que substituiriam as nossas ruas e rodovias. Os veículos seriam automáticos, o motorista não vai dirigi-lo, apenas digitará um código no seu computador de bordo e o mesmo seguirá pelo percurso desejado. Enquanto isso, o seu condutor poderá dormir, ler um jornal, acessar a internet ou seu smartphone. Os acidentes de trânsito não acontecerão mais, pois todos os veículos serão controlados por centrais de monitoramento que controlarão o trafego, sem que haja conflito entre as rotas e os horários.
Conforme um dito popular: “Sonhar não custa nada.” Ou como outra bela frase: “Sonhar não é pecado!”, estamos precisando de bons sonhos para apagar esta horrenda realidade.
PAULO ROBERTO DE SOUSA MORAES – escritor
Paulosmoraes1000@gmail.com
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