segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

RIQUEZA X POBREZA, O DESAFIO PARA A EVOLUÇÃO HUMANA


Quando foi que surgiu a desigualdade? Esta pergunta nos remete a um tempo muito remoto. Desde quando os humanos começaram a praticar a agricultura e a domesticar os animais. Então, tornaram-se sedentários, pois passaram a fixar à terra e a tornaram de grande valor e sendo como meio principal de sobrevivência. Foi daí que começou a surgir a divisão social entre os que possuíam terras e os que não possuíam. Os proprietários passam a deter a posse das terras, usufruindo de suas riquezas e os que não são proprietários trabalhavam nelas em troca de sua sobrevivência e de sua família. Foi assim na antiguidade até idade média. Já na idade moderna, com o advento da Revolução Industrial, o cenário se modificou. Os antigos donos de terras passaram a ser os donos dos meios de produção e os que trabalhavam nas terras passaram a trabalhar nas fábricas, como empregados. O que era produzido apenas para o sustento familiar, passou a ser produzido em larga escala com a intenção do grande lucro.
            Vamos lembrar que até o final do século XIX muitas economias foram fortalecidas com a ajuda dos escravos. Com o fim da escravidão, os donos da produção tiveram que remunerar os seus empregados. Mas, ainda existia a visão autoritária, arbitrária e discriminatória diante dos empregados que, muitas vezes, eram considerados como burros de carga. Assim, os patrões impunham uma carga horária absurda e um salário irrisório, tornando a produção um negócio extraordinário para se obter lucro fácil.
            Ao longo dos anos do século XX, os operários passaram a se organizar para reivindicar melhores condições de trabalho. Daí foram criados os sindicatos de classes para defender os interesses dos seus afiliados. E nesse embate entre patrões e empregados surgiram as greves operárias, sempre com a intenção de clamar por justiça.
            Ao voltarmos para os tempos atuais, constatamos que a sociedade imersa nos avanços tecnológicos, teorias sociais, globalização da economia, da cultura e informação, não conseguiu mudar o quadro de desigualdade mundial. Dados do Banco Mundial mostram que 20,6% da população mundial era pobre em 2010, cerca de 1,2 bilhão de pessoas. Muitos governos acreditavam que, com o crescimento econômico, haveria a redução da desigualdade. Mas, o determinante da desigualdade social é a má distribuição da renda. E a pobreza vem da carência de recursos que a população tem para ter acesso para uma vida saudável.
            Com isso, é papel do governo criar recursos para amenizar essa carência e disponibilizar meios para atender a todos dessa faixa etária, com quantidade e qualidade. Caso contrário, estaremos diante de um desgoverno que impõe sofrimento à população.
            Muitos governos criaram programas de assistência social, os quais usam a receita fiscal pública para complementar a renda da população subempregada ou desempregada. Mas, acabam criando outro problema. Os beneficiários dessa assistência passam a ser dependentes dessa ajuda ao Invés de serem encorajados a melhorar de situação.
            Qual a solução para eliminar a desigualdade social e tornar prazerosa e abundante a vida de cada ser humano?
            Diante de tanta corrupção, desgovernos, medidas contraditórias a respeito de beneficiar a população, porque não pensar na criação do FNT (Fundo Nacional do Trabalhador)? Para esse fundo seriam destinados os recursos advindos das contratações e encargos com os empregados e uma porcentagem do lucro das empresas. E o objetivo do FNT seria a criação da previdência independente, a prestação de serviços de saúde, educação complementar (técnica e superior) e financiamento de bens de consumo. Assim, o governo ficaria com a responsabilidade de incentivar a criação de mais vagas de trabalho para a população desempregada, recuperar os moradores de rua, como também os dependentes químicos e os infratores.
            Precisamos é dar dignidade ao ser humano e não dar-lhe esmolas. Precisamos construir uma sociedade solidária, justa e propiciar igualdade a todos. Termino esse artigo, citando uma passagem da Bíblia:

            “Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustendo, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.” (1 Timóteo 6;7-9).

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

OS PROBLEMAS BRASILEIROS SERIAM COMO OS MOINHOS DE VENTOS?

Estamos diante de um país descrente politicamente, financeiramente, socialmente...
E a gente nem sabe para onde vai;
Estamos diante de uma nação doente na saúde, na educação, na segurança e órfã de mãe e de pai;
Estamos buscando uma solução urgente, sem que a gente saiba para onde vai;
E assim, chegamos à conclusão que a nossa nação é reflexo da mentalidade contemporânea; que prefere ficar na faixa litorânea a enfrentar a lida do dia a dia.
Então, chegamos à conclusão que Rui Barbosa foi um profeta;
Que sua visão estava certa:
“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”
A crise do Brasil é muito mais que financeira, é uma crise de valores morais e éticos.
A liderança é uma poderosa combinação de estratégia e caráter. Mas se tiver de passar sem um, que seja estratégia*.
O país caiu na sua realidade: somos um país em desenvolvimento. Recebemos o título de país emergente. Coisa mendaz!
Somos um país miseravelmente governado!
Executivo, legislativo e Judiciário. Três poderes e nenhuma união.
 Democracia: governo do povo para o povo. Vivemos isso?
Constituição Federal? Artigos  sexto, sétimo até o décimo primeiro?
Muito simples: é só lançar a PEC 241.
Senhoras e senhores, a indignação faz parte do caráter humano. Não devemos ser coniventes com as manipulações ardilosas de alguns para cobrir ou encobrir as mazelas do governo.
Se for preciso pagar um preço, porque não começar por aqueles que não acrescentam nada ao país, pelo contrário foram os causadores dessa situação que ele se encontra hoje.
O Congresso Nacional abriga hoje cerca de 81 senadores e 513 deputados, que hoje perderam o crédito e o apoio da maioria dos brasileiros. O que dizer da lei que obriga os veículos automotores a estarem com os faróis acesos durante o dia, num país que é tido como a nação do sol?
Entre tantas asneiras que eu já li, esta ganha destaque:
O Deputado Federal Heráclito Fortes do PSB do Piauí criou um projeto, onde quer que os ventos sejam patrimônio da União, para o Estado receber royalties a partir da geração de energia eólica.
Seria trágico se não fosse cômico.

Diante disso tudo uma coisa é certa: não sabemos escolher nossos representantes, nossos governantes. Talvez estejamos vivendo num país diferente onde queremos eleger nossos “Dons Quixotes De La Mancha” e seus fiéis escudeiros “Sanchos Panças” para lutar contra os moinhos de ventos.
*Matéria publicada no Jornal Tribuna de Sete lagoas por Paulo Roberto de Sousa Moraes.  

domingo, 11 de setembro de 2016

O CENÁRIO MACABRO DO MUNDO ATUAL

Estamos no Século XXI. Nossos antepassados dos séculos XVIII e XIX ou até mesmo do século XX sempre imaginavam um século de grande desenvolvimento econômico, tecnológico, cultural e social. Mas, sob o olhar do mundo civilizado, ainda somos animais irracionais buscando saciar nossos instintos e nossos anseios.
      Vejamos apenas um triste quesito da nossa animalidade: “A violência”.
      Segundo pesquisa realizada no ano de 2014 do Atlas da Violência, com parceria do instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o Brasil registrou 59.627 homicídios. Uma média de 163 por dia. O maior número já registrado em território nacional, colocando o país em primeiro lugar no ranking desse tipo de crime. Comparando com uma guerra como a infindável entre israelenses e palestinos, onde morrem por dia 66 pessoas, o Brasil vive uma guerra não declarada.
      Os números de pesquisa no Brasil sobre a violência não são tão exatos, mas essa taxa de violência por mortes não naturais aumentam, pois não estão computadas as mortes por latrocínio (roubo seguido de morte), acidentes de trânsito, suicídio e outros tipos de acidentes.
      O cenário mundial torna-se mais macabro com as mortes por fome e doenças contagiosas em várias regiões da África, nas regiões de conflitos do Oriente Médio e nos campos de refugiados espalhados pela Europa e Ásia; as milhares de mortes produzidas pelo terrorismo internacional; e as milhões de mortes derivadas do tráfico de drogas em todos os lugares do planeta.
      Diante de tudo isso, devemos perguntar: “Qual o valor da vida humana?” Ou que sabe, poderíamos perguntar: “O ser humano é provido de inteligência e somos guiados por um ser superior?”

      Em minha limitada capacidade humana, sinto que precisamos evoluir. Como? Quebrando as barreiras preconceituosas de nacionalidade, raça, religião, cor, posição social, sexo, idade, dentre outras, e criando um conceito de um só povo, uma só raça e com um único objetivo: alcançar uma vida plena para todos. Todos trabalhando para o bem estar de todos. Lembrando os grandes enviados para transformar a humanidade, devemos “Amar uns aos outros”, “O que somos é conseqüência do que pensamos”, “Este mundo é o campo que semeamos para o outro”

quinta-feira, 21 de julho de 2016

A DIFÍCIL MISSÃO DE ENVELHECER

COLUNA DO JORNAL TRIBUNA
DE SETE LAGOAS
Segundo estudo da OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil até 2050 triplicará o número de idosos, crescendo acima da média mundial, que será o dobro da população atual. Atualmente a população de idosos no Brasil gira em torno de 12,5% e deverá chegar aos 30% em 2050. Ou seja, o Brasil será um país de idosos. Isso causará não só impacto sobre a previdência, a economia e a sociedade, mas principalmente, sobre dia a dia das pessoas.
            E quando o idoso não puder mais viver sozinho e depender da ajuda da família?
Muitos, quando não podem mais viver sozinhos, quer seja pela idade ou condição física, passam a morar com parentes, muitas vezes já casados e com famílias próprias. Então, eles se veem apertados em um espaço exíguo, e a situação piora quando o idoso não consegue mais se locomover sozinho e necessita fazer uso de cadeira de rodas, cadeira de banho e outros acessórios que muda totalmente a rotina familiar.
            Nesse momento, é importante a família se reunir e, juntos, decidir o que melhor fazer para dele cuidar. Nada de criar um clima de desunião, como alguns impõe que não aceitam a internação do idoso num asilo, mais por orgulho e vaidade do que por uma consideração. Às vezes é muito comum, alguns empurrarem a responsabilidade para as filhas solteiras e/ou sem filhos, como se estas não tivessem suas preocupações.
            É preciso levar em consideração a situação atual do idoso. Sua saúde física e mental, sua formação e suas manias, assim como outros aspectos. Sendo que, em muitas vezes, faz-se necessário a contratação de um profissional, como enfermeiro, fisioterapeuta ou o cuidador de idosos, profissão que vem crescendo bastante nos últimos tempos.
            Porém, muitas famílias não têm condições de pagar profissionais para cuidar do idoso. E a solução mais viável para eles seria a internação do idoso num asilo ou casa de repouso. E por melhor que seja a instituição para abrigar idosos, a maioria deles não se sente à vontade e diz que foi abandonada pelos filhos e netos. Esses sentimentos são muito dolorosos e podem até causar uma depressão. Mas, caso essa seja a única alternativa, a família deve ter presença constante para amenizar a solidão e o desconforto de sair de uma casa familiar. Pode-se fazer uma escala diária de visita ou pelo menos três vezes por semana. Assim, o idoso se sentirá mais valorizado e satisfeito por receber atenção, carinho e amor dos que o irão lhe visitar.

            Amigos e amigas, o melhor presente que um filho (a) pode dar para sua mãe ou seu pai é o acolhendo com carinho, com consideração e com amor na sua velhice. Dessa maneira estarão retribuindo um pouco do que eles fizeram quando vocês eram crianças. Faça o melhor que puder para garantir a alegria de viver para os seus pais!

quinta-feira, 30 de junho de 2016

À BEIRA DO RIACHO



Daquelas tardes tão lindas à beira do riacho, eu acho que me apaixonei por você;
Eram momentos que ainda sonhava com a brisa dos seus lábios, que sussurravam dentro da minha alma;
Sentia a fúria de um sentimento que começava a nascer dentro de mim;
Que engraçadas são essas coisas que surgem na gente, deixando a mente insana e perdida.

Hoje, olhando distante aquele nosso começo, eu quase me esqueço o tanto que a gente se amou.
Amamos tanto, noite e dia, que a fantasia trouxe de volta o seu coração pra mim.


quarta-feira, 18 de maio de 2016

HOJE É O ANIVERSÁRIO DO AMOR DA MINHA VIDA: "PARABÉNS MORENA!"

Morena, sem sua presença, a minha vida seria como um jardim sem flor;
seria como uma grande dor, que não melhoraria sem o seu remédio;
seria um grande tédio ou um assédio do mau humor.

Morena, porém, você é uma constância na minha vida;
e sem você querida, eu jamais seria o que sou;
Seria um viajante numa estrada perdida;
Um andarilho que jamais amou.

Morena, você é um tesouro que encontrei enterrado;
virei seu namorado e para sempre o serei;
Te amo e quero sempre estar ao seu lado;
ser seu marido, seu amado; dessa rainha quero ser o rei

Morena, hoje é o seu aniversário;
E este cara literário ainda te vê como uma menina;
aquela que me encanta e fascina;
E também me ensina que nosso amor é muito mais.

Morena, te amo! Te amo com aquele amor ardido;
que arrepia o corpo e acelera o coração;
que faz o dia ter sentido
e descontrola a nossa razão.

Parabéns, AMOR da minha vida!



segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

BRASIL NAS MÃOS DO POVO OU DOS POLÍTICOS?

Muitos brasileiros criticam a quantidade de políticos que existem no país. E muitos não sabem, para não falar na maioria, que o povo é que deve governar o seu país e escolher quem o irá representar nos seus poderes. Então qual é a arma do povo para o governo? O voto! Sim. Através do nosso direito e dever, como cidadãos e cidadãs, de escolher aqueles que melhor nos representará nos poderes legislativo e executivo, estaremos delegando competências para os políticos agirem.
            Mas, também, muitos não sabem que, após serem eleitos para os seus cargos públicos, os mesmos poderão ser fiscalizados, interpelados, criticados, como também elogiados e até questionados com uma ação pública.
            Atualmente, existe no site oficial do Senado Federal uma consulta pública sobre o projeto de lei que prevê a diminuição de parlamentares no Congresso Nacional. Está disponível um link para quem quiser votar: “http://www12.senado.gov.br/ecidadania/visualizacaotexto?id=172029  (copie o link e cole no seu navegador).
            Precisamos nos unir cada vez mais para combater as injustiças, os desmandos, as imposições, as ostentações de possíveis governantes que falam uma coisa, mas vivem o contrário.
            Por falar nisso, enquanto o Brasil se afunda em sua crise econômica e política, no período de 23/11 à 01/12/2015, por ocasião da Conferência da ONU sobre a Mudança do Clima (COP-21) em Paris, os custos do governo federal com a comitiva e preparação para a conferência atingiram quase R$1,5 milhão. Sendo que a presidente Dilma ficou hospedada no luxuoso Hotel Bristol, numa das áreas mais nobres da capital francesa.
            Em março de 2013, o jornal espanhol ABC publicou uma reportagem com o título: “De Kirchner  a Rousseff: El derroche de los bolivarianos”. O texto detalha os estilos de vida opulentos de líderes latino-americanos, que alegam ser socialistas e anti-imperialistas, mas em suas vidas sociais ou de seus governos torram dinheiro como se fossem bilionários.
            Nós, brasileiros, estamos nos acostumando a ver tantos absurdos no governo, que essa farra dos dirigentes brasileiros no exterior nos parece “café pequeno. Mesmo se o Ministério Público entrar no caso, não acreditamos que vai dar em nada. Pois, a blindagem da presidente consegue manipular e justificar esses gastos. Afinal, ela é a presidente e a comitiva faz parte do governo. Enquanto muitos brasileiros perderam seus empregos, estão endividados, perderam o poder de compra e encontram-se angustiados quanto ao futuro, a presidente e seus escolhidos desfrutam do bom e do melhor.

            Finalizando, não devemos esquecer que em outubro deste ano teremos que escolher vereadores e prefeitos das nossas cidades. Está aí um bom começo para abrir novos horizontes para um diferente cenário político e mudarmos a mentalidade dos nossos dirigentes. Vamos ser cidadãos e cidadãs conscientes!

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

LIVRO: "O CORONEL ANTÔNIO OLYMPIO DE MORAES - UMA HISTÓRIA DE AMOR POR DIVINÓPOLIS"

Abaixo estamos disponibilizando um link para você baixar a obra: "O Coronel Antônio Olympio de Moraes - Uma história de amor por Divinópolis". Editada em 2006 pelo proprietário deste blog, este arquivo em PDF é um rascunho do livro inédito e considerada uma relíquia para o acervo da cidade de Divinópolis/MG. Trata-se de uma biografia romanceada da vida do primeiro administrador do recém criado município de Divinópolis, que consequentemente, se confunde com a história do Coronel Antônio Olympio de Moraes. 


sábado, 23 de janeiro de 2016

TERRORISMO, UM MEDO QUE ASSOLA O MUNDO


A humanidade sempre viveu momentos de terrorismo. Seja na época antiga durante as grandes batalhas, onde uma nação conquistava a outra através de lutas sangrentas e muito barbarismo; ou seja, na época atual, onde estados, seitas e grupos radicais assumem atentados para protestarem, reivindicarem ou rebelarem contra um regime, uma ideologia ou uma situação política-econômica-social.
                       
                        No mundo contemporâneo, onde a globalização e o acesso aos diversos recursos tecnológicos, principalmente de informática e internet, assistimos em tempo real dos acontecimentos em todas as partes do planeta. E, juntos a essas imagens, somos também induzidos a acreditar nas informações e considerações das mídias responsáveis por essas divulgações.

                        Então, questionamos: “Porque tantas pessoas matam e morrem por determinadas causas, sejam elas políticas, religiosas, econômicas ou culturais?”

                        É mais que necessário a sociedade compreender as ideologias que movem as práticas terroristas e os discursos construídos sobre essas práticas. Observamos que a cada ano que passa, a humanidade se sente mais acuada e receosa, temerosa de ataques com armas de destruição em massa.
E qual seria a solução?

                        Seria uma intervenção militar, como os americanos fizeram no Iraque e Afeganistão à procura do líder do terrorismo do Al Qaeda e do ditador Saddan Hussein? Lembrando que o primeiro foi responsável pelo maior atentado terrorista nos Estados Unidos e o segundo desafiou a nação mais poderosa do mundo, quando proibiu a inspeção de seus arsenais militares. E a conseqüência foi a morte desses dois.

                        Ou talvez a solução fosse uma reunião com os participantes da ONU, representantes das organizações governamentais e não governamentais, religiosos e representantes dos estados e grupos envolvidos nos ataques terroristas. Sendo o objetivo a busca de uma solução pacífica a curto, médio e longo prazo. Onde as palavras compreensão, tolerância, perdão, respeito, dentre outras se uniriam em torno de um documento mundial para resolver as pendências, injustiças e prioridades de cada situação.

                        Somos uma só raça: a humana! As divisões, o radicalismo, são posições primitivas que não permitem a evolução do ser humano. Independente de religião, etnia, política, precisamos alcançar o equilíbrio do planeta para vivermos em harmonia com a natureza e conosco mesmo, O terrorismo é uma arma que mata sob a capa do protesto, do idealismo e do radicalismo. Quem nos criou tinha como intenção ter uma raça que evoluísse com os aprendizados.

                        O terrorismo é o oposto à evolução! Não se recupera um doente batendo nele. Mas, devemos remediá-lo e cuidar das causas da doença. Portanto, caros leitores, a nossa meta durante a vida é evoluirmos para nos tornarmos seres dignos da nossa raça humana. Ou será que nos consideramos como os animais selvagens que matam para ocupar território, para suprir suas necessidades fisiológicas e de sobrevivência?